segunda-feira, janeiro 25, 2010

Conselho Municipal de Juventude de Alenquer

"O Conselho Municipal de Juventude de Alenquer, surge por iniciativa da Câmara Municipal de Alenquer, Pelouro da Juventude, com base na Lei nº 8/2009, de 18 Fevereiro, visando proporcionar aos jovens munícipes e entidades a estes ligadas, um espaço aberto ao debate e partilha de opiniões, incentivando o seu direito à participação e à cidadania.
Ao criá-lo, a Câmara Municipal de Alenquer, pretende ir ao encontro e dar satisfação às aspirações dos jovens, estimulando a sua participação na vida cívica, cultural e política e proporcionar-lhe meios para o estudo e debate sobre as mais variadas temáticas respeitantes à juventude."

Para leres mais sobre o CMJA clica aqui.

terça-feira, janeiro 19, 2010

Cavaco Silva: visita o Oeste


O Presidente da República visitou ontem a região Oeste, que foi devastada pelo temporal na noite de 23 de Dezembro de 2009.
O chefe de Estado mostrou-se "chocado" com a devastação provocada pela intempérie nas unidades agrícolas e elogiou o Governo pela "resposta eficaz" dada aos agricultores. Confessou-se "impressionado" com os estragos, reconhecendo que antes da deslocação "não imaginava que o grau de destruição pudesse ser tão elevado".
O Presidente da República aproveitou para deixar uma mensagem de incentivo: "O destino pregou-lhes uma partida, mas quero que os agricultores do Oeste saibam que o País está com eles, que acredita na sua coragem e determinação para recomporem as suas culturas e voltarem a produzir."
"É nestas ocasiões que o Estado tem de ter uma resposta rápida, e não posso deixar de sublinhar a resposta eficaz dos responsáveis do Ministério da Agricultura", declarou Cavaco Silva, salientando ainda ter sentido "uma grande satisfação ao ouvir os representantes dos agricultores dizerem que não vão abandonar e que a maioria vai continuar e utilizar os apoios que foram disponibilizados para reconstruir as suas estufas e recomeçar a produção".

Fonte: Jornal Correio da Manhã

terça-feira, janeiro 12, 2010

Projecto Limpar Portugal


Vivemos num país repleto de belas paisagens mas, infelizmente, todos os dias as vemos invadidas por lixo que aí é ilegalmente depositado.

Partindo do relato de um projecto desenvolvido na Estónia em 2008, um grupo de amigos decidiu colocar “Mãos à Obra” e propor “Vamos limpar a floresta portuguesa num só dia”. Em poucos dias estava em marcha um movimento cívico que conta já com cerca de mais de 17000 voluntários registados.

Neste momento já muitas pessoas acreditam que é possível. O objectivo é juntar o maior número de voluntários e parceiros, para que todos juntos possamos, no dia 20 de Março de 2010, fazer algo de essencial por nós, por Portugal, pelo planeta, e pelo futuro dos nossos filhos.

Muito ainda há a fazer, pelo que toda a ajuda é bem vinda!

Quem quiser ajudar como voluntário só tem que consultar o sítio do projecto na internet, www.limparportugal.org , onde tem toda a informação de como o fazer.

O projecto Limpar Portugal também está aberto a parcerias com instituições e empresas, públicas e/ou privadas, que, através da cedência de meios (humanos e/ou materiais à excepção de dinheiro) estejam interessadas em dar o seu apoio ao movimento.

No dia 20 de Março de 2010, por um dia, vamos fazer parte da solução deixando de ser parte do problema.

“Limpar Portugal? Nós vamos fazê-lo! E tu? Vais ficar em casa?"

www.limparportugal.org

sábado, janeiro 09, 2010

Posição Pública da Juventude Social Democrata
sobre o Casamento entre pessoas do mesmo sexo

Considerando que no próximo dia 8 de Janeiro de 2010 será discutida e votada na Assembleia da República diversos Projectos de lei relativamente ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, a JSD – Juventude Social Democrata torna pública a seguinte posição:

O Partido Socialista e toda a Esquerda preparam-se para fazer um autêntico “roubo da Democracia” dos cidadãos Portugueses.

Após a entrega na Assembleia da República de uma petição popular para referendo do casamento entre pessoas do mesmo sexo com mais de 90.000 assinaturas a JSD não pode aceitar que os Partidos da Esquerda pretendam recusar aos cidadãos portugueses essa vontade e direito legítimo a participar na política e vida democrática portuguesa.

Perante tão extraordinária mobilização popular e apelo dos cidadãos portugueses para que lhes seja dada a possibilidade de se pronunciarem directamente sobre este o casamento entre pessoas do mesmo sexo, é inaceitável que o Partido Socialista não queira afinal deixar os cidadãos portugueses participarem democraticamente e se pronunciarem através da figura do referendo que a Constituição portuguesa consagra.

Não está em causa a falta de legitimidade formal do Parlamento para decidir nesta matéria; e, a JSD defende o referendo não como forma de alcançar uma rejeição do casamento entre pessoas do mesmo sexo – vários militantes e dirigentes da JSD votariam favoravelmente ao casamento no referendo. O que está em causa é que o Partido Socialista, quando não lhe convém, recusa aos cidadãos a possibilidade de participarem na Política.

Como poderíamos depois disto pedir aos portugueses para se envolverem e participarem mais na vida política?

Em nome de uma democracia mais participada, considerando este extraordinário pedido de mais de 90.000 portugueses, e ainda atendendo que já vem sendo tradição que questões sócio-ideológicas “fracturantes” sejam amplamente discutidas por referendo (ex. o aborto), a JSD considera que o Parlamento deve aprovar o pedido popular de realização de referendo sobre a questão da admissibilidade do casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Por isso mesmo, a JSD considera que o Parlamento não deverá votar favoravelmente a qualquer dos projectos legislativos que consagra o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

A JSD é sensível e reconhece a importância de eliminar as discriminações que sofrem hoje os casais homossexuais.

Em primeiro lugar, a JSD não pode deixar de afirmar que se essas discriminações são um problema importante na sociedade portuguesa, não são contudo o problema de tratamento prioritário num momento em que a sociedade portuguesa enfrenta uma gravíssima crise económica, financeira e sobretudo social, em que o desemprego atinge valores históricos, e em que se pede aos políticos, aos partidos e aos órgãos de soberania que se foquem na resolução desses problemas prioritários.

Em segundo lugar, a JSD manifesta o seu apoio e concordância política com o projecto de lei do PSD que prevê a consagração da União Civil Registada entre pessoas do mesmo sexo. Esta solução proposta pelo PSD coincide aliás com a posição oficial da JSD que fora aprovada no seu último Congresso Nacional de Novembro de 2008, e que permite corrigir as discriminações injustificadas que hoje afectam os casais homossexuais.

Em terceiro lugar, a JSD reafirma o seu desacordo com a aprovação de qualquer solução legislativa que permita ou abra a porta à adopção por casais homossexuais, não só por se tratar de matéria que envolve um terceiro menor com interesse autónomo (enquanto que no casamento e união civil está em causa a relação bilateral entre duas pessoas maiores), como por se tratar de matéria que não foi objecto de mínima discussão pública na sociedade portuguesa.

Finalmente, considerando que este debate envolve a definição o modelo de sociedade humana e a ideia e papel da família, a JSD reafirma a necessidade de o poder político aprovar e executar medidas que promovam a família como pilar essencial da sociedade, assegurem a sua estabilidade e centralidade social, facilitem as condições para os jovens constituírem e alargarem as suas famílias, e incentivem a natalidade. O combate pela promoção da família está ainda por fazer em Portugal.

Lisboa, 7 de Janeiro de 2009

A Comissão Política Nacional da JSD